segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Aquele lá



    Não sei se eu sou a pessoa mais indicada para falar/escrever sobre amor, as pessoas podem pensar ''o que uma menina de 15 anos entende sobre isso?!'' mas cada um sabe as tristezas, mágoas, lembranças, alegrias e paixões que levam no coração. Até porque amor é uma coisa estranha, as vezes uma paixonite de escola é mais verdadeiro que muitos casamentos por aí.
    Nós não escolhemos quem amar, o amor que nos escolhe. Um dia você encontrará um cara, um diferente te te fará esquecer de todos os outros, vai ser bem feliz, mas talvez a rotina, as brigas ou qualquer outra coisa desgastará o amor que sentiu no começo e você achará melhor colocar um ponto final do que empurrar a relação com a barriga.
    Você conhece outros homens, alguns mais velhos, outros com dinheiro, alguns que te tratam com a maior educação do mundo. Mas lá no fundo você sabe que não quer isso, não quer alguém mais bonito, mais rico ou todo certinho. Você quer aquele cara que te encantou de primeira, aquele que enlouquece contigo, que topa qualquer coisa a qualquer hora, que te apoia até nos seus sonhos mais malucos, aquele menino homem que te zua, brinca mas sabe a hora de falar sério, que grita com você mas ainda sim te faz sentir uma princesa; Aquele cara que te magoou, te fez chorar e mesmo assim te fez sentir a pessoa mais amada e feliz do mundo e que mesmo ele tendo contato com a ex, faz questão de mostrar pro mundo todo que você é única na vida dele.
    E não se engane, mesmo depois do fim você vai procurar algum detalhe dele nos outros. Dizem que um amor só se cura com outro, acho até que é verdade, mas um amor de verdade deixa marcas pra vida toda, marcas que talvez aquele cara todo sério e maduro não conseguiria deixar em você.
    Já dizia Projota ''O amor não difere costumes, vontades e crenças'' , e muito menos classe social, cor da pele ou dos olhos.

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